quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O mundo teme o tempo...


O fotógrafo Nicholas Nixon é responsável por uma compilação de fotos bastante curiosa.
Desde 1975, ele é responsável por fotografar quatro irmãs. A intenção é mostrar como o tempo age sobre nosso corpo.
As imagens, em preto e branco, iniciaram mostrando as irmãs que tinham de 15 a 25 anos. A mais velha delas, Baby, é esposa do fotógrafo.

                                                                                 1975
 1976
 1977
 1978
 1979
 1980
 1981
 1982
 1983
 1984
 1985
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 1988
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 1996
 1997
 1998
 1999
 2000
 2001
 2002
 2003
 2004
 2005
 2006
 2007
 2008

2010


'A vida é curta
quebre regras
perdoe rapidamente
beije demoradamente, ame verdadeiramente
ria incontrolavelmente
e nunca deixe de sorrir
por mais estranho que seja o motivo.
A vida não pode ser a festa que esperávamos
mas enquanto estamos aqui, devemos dançar....' 
Tempo tempo tempo tempo...

domingo, 23 de outubro de 2011

A "banalização" do amor.

Interessante como as pessoas se preocupam com a suposta banalização da frase “te amo”, mas ninguém se manifesta com expressões do tipo “odeio tal banda...” “odeio pessoas assim”, que permeiam as redes sociais.

O amor não se deve expressar, senão fica banal, mas disseminar o ódio está permitido. As mesmas pessoas que criticam a expressão sobre o amor, nada dizem em relação ao outro sentimento.

Penso que as pessoas associam o amor tão somente ao romantismo ou ao sexo, mas o sentimento é muito mais que isso. Jesus, que alguns consideram como o maior psicólogo que já existiu já tinha dito: “amai-vos uns aos outros...”, ou ainda “amai ao próximo como a si mesmo”. Tais expressões podem ser traduzidas como um querer bem, um sentimento de que a pessoa seja feliz, uma demonstração de afeto e amizade e não, apenas, com conotação de romantismo e sexualidade.

Relativamente à psicologia, alguns pesquisadores ocidentais separaram dois componentes principais, o altruísta e o narcisista. Esta visão é representada nos trabalhos de Peck Scott, autor do livro “O Mito do Amor”, cujos trabalhos no campo de psicologia aplicada exploraram as definições do amor e do ódio. Peck defende que o amor é uma combinação do interesse pelo crescimento espiritual do outro e também narcisismo. Nesta combinação, o amor é uma ação, não um simples sentimento.

Um questionamento pode ser feito: porque limitar e, imediatamente, associar o amor ao romantismo ou ao sexo? Ele é muito mais que isso.

Não é incomum a situação de se ter um amigo do sexo oposto, onde existe um vinculo de amizade, e aparece alguém que não compreende e, automaticamente, infere existir algo mais entre vocês.  E mesmo você explicando que se trata apenas de amizade pela pessoa, ela ainda fica com malicias sobre vocês dois.

Os escritores, poetas, compositores, em diversas oportunidades, já colocaram que a amizade e o amor são sementes que costumam nascer juntamente, e nascem de uma iniciativa com o próximo por quem você se identificou, a partir das suas impressões. É simplesmente um sentimento apoiado no afeto e na solidariedade.

O importante é saber distinguir quando o amor é romântico ou de amizade. Deve-se ter ciência de que esses sentimentos coexistem em nossos corações, nos relacionamentos com os outros e interiormente, tendo a sensatez de distingui-los corretamente.

É imperativo que um sentimento tão nobre com o amor, não seja reduzido a aspectos de romantismo e sexualidade. 

Uma coisa é certa: pode dizer ao seu amigo ou à sua amiga que (o)a ama, pois nada tem de errado nisto. O resto é pequenez de pensamentos e sentimentos.