domingo, 26 de setembro de 2010

Bem vindo à Holanda!

     Vocês imaginam a sensação do que é ter um filho com deficiência? O texto abaixo escrito em 1987, de autoria de uma mãe que dá a luz a uma criança especial, explica numa metáfora interessante e comovente essa situação. Leiam!


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Frequentemente sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança com deficiência. É uma tentativa de ajudar pessoas, que não tem com quem compartilhar essa experiência única, a entendê-la e imaginar como vivenciá-la.


Seria Como...


Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias para a Itália! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelangelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É muito excitante.

Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrisa.



O comissário de bordo chega e diz: -“BEM VINDO À HOLANDA!”


“Holanda!? Diz você, o que quer dizer Holanda?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda minha vida eu sonhei em conhecer a Itália”. Mas houve uma mudança de plano de vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.


A coisa mais importante é que não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.


É um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... e começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrandts e Van Goghs.


Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália. .. e estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a sua vida, você dirá: "Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado." E a dor que isso causa, nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é extremamente significativa.


Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não haver chegado a Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas muito especiais... sobre a Holanda.


Por Emily Perl Knisley (1987)

sábado, 25 de setembro de 2010

Uma aula de história - o futuro do PT

Transcrevo abaixo, artigo recebido pela internet, com informação de autoria de Lúcia Hipólito. Não tenho como comprovar se realmente foi por ela escrito, mas como a mensagem é verdadeira e muito real, tomo a liberdade de divulgar. Reflita e veja se não está corretíssimo.


O FUTURO DO PT- Lucia Hipollito -

O povo ingênuo e a pseudo elite de oportunistas correm o risco de queimar o futuro do País (sejam: nossos filhos e netos) desvalorizando seus votos na troca por fugaz e falsa conveniência!!!"



O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.

Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.

Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.

O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário.
Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.

O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música".
Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças.
Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.

O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.

Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.

Tudo muito chique, conforme o figurino.

E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos
camaradas.

A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plinio de Arruda Sampaio Junior.

Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL

Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.

E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.

Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.

Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.

Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.

Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado.
Cavando benefícios para os seus.



Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.



É o triunfo da pelegada. 




O PERIGO É O SILÊNCIO

sábado, 4 de setembro de 2010

Quem realmente é o Partido dos Trabalhadores?

Vídeo muito interessante mostra a busca de um partido pela eternização no poder, ferindo tudo o que se pode pensar sobre ética, manchando toda a sua história e os seus representantes. Enfim, esse é o retrato do Partido dos Trabalhadores brasileiros. Fica aquela velha pergunta: "os fins justificam os meios"???

terça-feira, 29 de junho de 2010

Juiz acusado de ato obsceno volta ao cargo

Sem entrar no mérito das preferências do juiz, pode-se considerar lamentável o seu comportamento, caso seja comprovada a acusação. 
A Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN) é clara ao dizer que é dever do magistrado manter conduta irrepreensível na vida pública e particular. O acusado ocupa cargos importantes em sua Comarca: é Juiz Corregedor da Polícia Judiciária, titular de uma das varas criminais, diretor do fórum e juiz eleitoral.
       Conheçam um pouco mais do caso:




O Tribunal de Justiça de São Paulo, por maioria de votos de seu Órgão Especial, suspendeu na quarta-feira (23/6) o afastamento preliminar de juiz suspeito de procedimento incompatível com o decoro e a dignidade do cargo. O motivo é um suposto flagrante de ato obsceno em área pública da cidade de Santo André (região do ABC paulista).
A maioria entendeu que a prova contra o juiz é contraditória e incipiente. De acordo com a Corregedoria-Geral da Justiça, o juiz é acusado por uma testemunha de ato obsceno. O delito teria ocorrido no Parque Prefeito Celso Daniel, no bairro Jardim, em Santo André. O magistrado nega a prática do delito, mas terminou afastado das funções pelo prazo de 90 dias em decisão proferida pelo colegiado em 12 de março.
O caso aconteceu na tarde de 8 de março. De acordo com a testemunha, o juiz e outro homem, se acariciavam dentro do banheiro do parque quando uma criança teria flagrado a cena. Assustado, o menino saiu correndo do local, chamando a atenção de pedestres que passavam próximos ao banheiro e denunciou o fato. A Polícia foi chamada. O juiz foi pego em flagrante e o tribunal avisado da ocorrência.
A decisão cautelar confirmada em sessão secreta do Órgão Especial foi reformada na última sessão administrativa do mesmo colegiado. A maioria dos desembargadores considerou frágil a prova trazida ao procedimento administrativo em andamento na Corregedoria-Geral da Justiça.
Antes de chegar ao Órgão Especial, a suspeita que pesa contra o magistrado havia sido avaliada pela Corregedoria-Geral da Justiça, depois passou pelo crivo do Conselho Superior da Magistratura. Num primeiro momento, em março, prevaleceu a medida administrativa cautelar de afastar, provisoriamente, o juiz. Na época, o Órgão Especial apenas confirmou as decisões das duas instâncias administrativas.
A leitura que se fez na época foi a de que a gravidade da conduta exigia uma resposta ao mesmo tempo rápida e eficaz, mas que garantisse o direito de defesa, preservasse a integridade do juiz e a da instituição e mantivesse a ordem pública.
No julgamento da última quarta-feira, um viés legalista se constituiu em torno da proposta do corregedor-geral da Justiça e parte do Órgão Especial defendeu que a cautelar fosse mantida, deixando o juiz longe de sua atividade. A posição contrária formou uma maioria garantista, que permitiu ao magistrado voltar a judicar na comarca ao mesmo tempo em que exerce seu direito de defesa no procedimento administrativo.
O inciso 8º do artigo 35 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) determina que o juiz deve manter conduta irrepreensível na vida pública e particular. No caso de desvio dessa norma, está sujeito a penas disciplinares como advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, aposentadoria compulsória e demissão, nessa ordem de gravidade.
A acusação contra o juiz foi alvo de reportagem em um jornal da região do Grande ABC, na grande São Paulo. A ocorrência foi registrada no 4º Distrito Policial de Santo André. De acordo com o Código Penal, praticar ato obsceno em público é crime punível com pena de três meses a um ano de prisão ou multa. O processo corre em segredo de justiça.

Fonte: CONJUR

        

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lei de Gérson

Porque sempre tem alguém que gosta de levar vantagem em tudo, como dizia o Gerson, campeão da Copa de 70? Porém, um dia a casa cai. Vejam:
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Por dever R$ 3, advogado tem de pagar R$ 780


Um advogado foi condenado a pagar R$ 3 ao Shopping SP Market por ter saído do estacionamento sem pagar. A juíza Fernanda Soares Fialdini, da 4ª Vara Cível do Fórum de Santo Amaro (SP), determinou que o réu pague também R$ 782,10 referentes aos custos judiciais do processo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Cabe recurso.


O SP Market esperou quase um ano e meio pela sentença. O caso aconteceu em 23 de janeiro de 2009. De acordo com os autos, o advogado estava com seu carro na fila da saída do shopping e passou junto com o carro da frente antes de a cancela descer.


Para o shopping, que gravou o momento e usou as imagens como prova, o réu se aproveitou da oportunidade para não pagar o estacionamento. A acusação pediu o pagamento de R$ 24, equivalente a um dia inteiro de estacionamento.O cliente nega a intenção de "dar uma de espertinho". Diz que pagou o estacionamento mas, por distração, esqueceu de colocar o tíquete na máquina.


A juíza disse que o SP Market não tinha como provar que o cliente passou o dia no centro de compras. Por isso, a cobrança extra seria uma "espécie de punição", não prevista na lei. Assim, ela estabeleceu o pagamento de apenas uma hora. Fernanda Fialdini ainda afirmou que a conduta do advogado foi “lamentável” e negou a ele o benefício da Justiça gratuita.


No Fórum Regional de Santo Amaro há pelo menos oito processos similares, movidos pelo SP Market. Questionado sobre a política de processar "fujões", o shopping informou que o "crescimento dessas ocorrências" é um dos fatores que o levaram a processar o cliente.

Fonte: CONJUR

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O insustentável preconceito do ser





Recentemente o programa "Os Legendários", da Rede Record, exibiu uma matéria sobre o preconceito que os nordestinos sofrem por parte de alguns indivíduos do Sul/Sudeste, pessoas de mentes pequenas, que vivem apegadas ao seu mundinho ridículo.

Abaixo, um texto interessante de Rosana Jatobá, sobre o tema:

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Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter.

Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.

Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:

- Recomendo um passeio pelo nosso "Central Park", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!

-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.

-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.
-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?

-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.

-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.

-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....

De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.

Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.

Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.

Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:

-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:

"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".
"É ofensivo", diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença?

E as pessoas nunca percebem.

A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.

O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:

"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra 'niger' para humilhar os negros.

Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:

'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'...que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).

Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'.

Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".

Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?

A origem social é outro fator que gera comentários tidos como "inofensivos" , mas cruéis.

A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:

- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social !

E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?

Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:

- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!

Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:

-Só podia ser loira!

Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:

- Só podia ser judeu!
A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes.

Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia ...

Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem".

Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.

A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.

O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorancia e alimenta o monstro da maldade.

Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcóolatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:

-Só podia ser mendigo!

No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:

-Só podia ser bandido!

Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.

PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos. ..

rosana-jatob








Rosana Jatobá
Jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O juridiquês

O site CONJUR (www.conjur.com.br) apresenta um texto interassante sobre a linguagem expressa nas sentenças judiciais, que dificulta aos que não são operadores do Direito o que foi decidido. Faz um paralelo com um conhecido conto popular, que envolve o ilustre Rui Barbosa, abaixo transcrito:

Não o interpelo pelos bicos de bípedes palmípedes, nem pelo valor intrínseco dos retrocitados galináceos, mas por ousares transpor os umbrais de minha residência. Se foi por mera ignorância, perdôo-te, mas se foi para abusar da minha alma prosopopéia, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que dar-te-ei tamanha bordoada no alto da tua sinagoga que transformarei sua massa encefálica em cinzas cadavéricas.

O ladrão, todo sem graça, perguntou:
— Mas como é, seu Rui, eu posso levar o frango ou não??


Observe-se, agora, uma sentença judicial que envolveu a UNB e que deixou o decano daquela instituiçao sem saber qual foi a decisão:


  “Agravo regimental (AgR) contra decisão monocrática do Presidente (do STF), que negou seguimento liminarmente a AgR contra decisão do então Presidente, que rejeitou embargos declaratórios (ED) opostos a acórdão do Plenário, que rejeitou AgR contra decisão do Presidente, que rejeitou agravo  oposto contra decisão do Presidente, que negou trânsito a RE interposto de acórdão do Plenário transitado em julgado, que rejeitou ED opostos a acórdão do Plenário, que negou provimento a AgR contra decisão do relator, que pronunciara a impossibilidade jurídica de pedido formulado em procedimento rescisório.”

O decano, depois de ler a referida decisão, indagou desconsertado: “O aluno fica ou sai da UnB??”.

Diante dessa situação, fica clara a necessidade de os juristas utilizarem uma linguagem adequada, sem ser coloquial demais, visando facilitar o entendimento pelo destinatários da mensagem.

 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O poder Judiciário e a impunidade.


Qual o motivo da sensação de impunidade e lerdeza que a sociedade tem do nosso Poder Judiciário?
Diversas são as razões, mas uma se sobressai, no Direito Penal. É a infinidade de recursos que terminam por permitir aos criminosos ficarem isentos de punição pelos seus delitos.
No caso abaixo foram 09 recursos, sendo 01 de Apelação, 01 Especial, 01 Extraordinário, 01 Agravo de Instrumento, 02 Embargos de Declaração, 01 Embargo de Divergência e 01 Agravo Regimental.
Esse é o retrato do nosso Judiciário!


Na noite do dia 2 de dezembro de 1995, o conhecido jogador de futebol Edmundo, após deixar uma casa noturna na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, deu causa a acidente de automóvel que resultou em três vítimas fatais e três outras gravemente feridas, dentre estas, uma paraplégica.
Incurso nas penas do artigos 121, parágrafo 3º (homicídio culposo), por três vezes, e artigo 129, parágrafo 6º (lesão corporal culposa), também por três vezes, todos do Código Penal, o atleta, no dia 5 de março de 1999, foi condenado à pena privativa de liberdade de quatro anos e seis meses de detenção, a ser cumprida em regime semi-aberto.
Posteriormente, o Egrégio Tribunal de Justiça carioca deu parcial provimento ao recurso de apelação interposto pela defesa, mantendo inalterada, contudo, a reprimenda aplicada. O jogador, então, contra aquele Acórdão, interpôs recurso especial e recurso extraordinário.
Em 17 de maio de 2000, por decisão da Presidência do Sodalício fluminense, tanto o inconformismo endereçado ao Superior Tribunal de Justiça, quanto aquele destinado ao Supremo Tribunal Federal foram inadmitidos.
O atleta, uma vez mais, ajuizou dois outros recursos, estes, agravos de instrumento objetivando destrancar as insurgências voltadas às Cortes Superiores.
Foi então que, em 9 de novembro de 2000, o Ministro Vicente Leal, do STJ, deu provimento ao recurso de agravo para determinar a subida do Recurso Especial.
O Superior Tribunal de Justiça, contudo, em decisão colegiada, e por maioria de votos, não conheceu daquele recurso, inadmitindo-o.
A defesa de Edmundo, contra aquela decisão, interpôs embargos de declaração, que, à unanimidade, por Acórdão publicado em 8 de agosto de 2005, foi rejeitado.
Ainda inconformado, o jogador ajuizou novo recurso, desta vez, embargos de divergência, então liminarmente indeferido por decisão monocrática publicada em 25 de junho de 2007.
Novos embargos de declaração foram interpostos pelo atleta, aos quais, por nova decisão monocrática, esta proferida no dia 22 de agosto de 2007, negou-se seguimento, por manifestamente improcedentes.
Edmundo, então, valeu-se de agravo regimental, desta vez objetivando o processamento e consequente julgamento dos embargos de divergência anteriormente indeferidos.
Recentemente, isto é, no dia 17 de dezembro de 2009, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça negou provimento àquele agravo regimental.
Com o trânsito em julgado de referido recurso, comunicou-se o desfecho à Vara de origem.
A defesa, então, alertou o juiz de 1º grau acerca do descabimento da prisão do jogador, já que há, ainda, no Supremo Tribunal Federal, e pendente de julgamento, o recurso de agravo interposto contra a decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário. Além disso, pediu o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva estatal, esta, na modalidade superveniente à sentença condenatória.
Pedido idêntico, aliás, foi feito pela defesa diretamente ao Supremo Tribunal Federal, ora prestes a ser apreciado.
Pergunta-se: assiste razão à defesa? A punibilidade do réu encontra-se extinta pela prescrição?
Como se viu acima, a pena definitiva aplicada ao jogador Edmundo foi de quatro anos e seis meses de detenção.
Ocorre que a pena-base daquela reprimenda é de três anos, sendo o acréscimo de um ano e seis resultante do reconhecimento do concurso formal da conduta.
Dessa forma, e para fins de cálculo do prazo prescricional, há que se levar em conta a regra do artigo 119 do Código Penal, ou seja, “no caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente”.
Além disso, a sentença que fixou a pena do jogador transitou em julgado para a acusação ainda em 1º grau, vez que, daquela, somente a defesa recorreu.
Com isso, a prescrição da pretensão punitiva passou a ser regulada pela pena in concreto, isto é, por aquela objetivamente fixada na sentença, ex vi do disposto no parágrafo 1º do artigo 110 do Código Penal.
O prazo prescricional, pois, incidente à hipótese, é de oito anos, a teor do disposto no inciso IV do artigo 109 do Código Penal.
A última causa interruptiva da prescrição, por seu turno, foi justamente a sentença condenatória, já que as demais decisões, no tocante à pena aplicada, limitaram-se a confirmá-la.
Assim, considerando que entre a sentença condenatória – 5 de março de 1999 - e a data atual, mais de oito anos já se passaram, forçoso, respeitados os entendimentos em sentido diverso, é o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva estatal, na modalidade superveniente.
O jogador Edmundo, ao que parece, atingiu seu escopo, qual seja, livrar-se de eventual punição.

Este, pois, é o retrato da justiça criminal brasileira.

Fonte: CONJUR

sábado, 8 de maio de 2010

Mulher engravidou vendo filme pornô 3D

Essa notícia foi inventada pelo site brasileiro de humor, O SENSACIONALISTA, e foi divulgada pelo mundo inteiro como se fosse verdadeira.
Criada pelo portal humorístico, cujo lema é ser "um jornal isento de verdade", a notícia foi republicada na manhã da última sexta-feira (07/05) por um dos mais importantes sites de tecnologia do mundo, o Gizmodo, que ao perceber o equívoco, retirou a notícia e pediu desculpas aos leitores.  

Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br

Bem, caso existisse essa possibilidade, seria o primeiro caso de corno 3D.

Vejam a notícia que foi lançada:

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Um casal branco americano teve um bebê negro e a mulher diz que engravidou assistindo a um filme pornô 3D. O pai da criança, o soldado Erick Jhonson, estava há um ano servindo numa base militar no Iraque e, quando voltou para casa encontrou um bebê negro. Sua mulher, Jennifer Stweart, de 38 anos, disse a ele que a criança foi concebida enquanto ela assistia a um filme pornô em três dimensões.

"Não vejo porque desconfiar dela. Os filmes em 3 D são muito reais. Com a tecnologia de hoje tudo é possível", disse Erick, que registrou a criança.

Jennifer afirmou que foi a um cinema pornô com as amigas em Nova York. Ela conta que não costuma assistir a filmes pornôs e que só foi dessa vez para ver como ficavam os efeitos em 3D. A criança, segundo ela, se parece com o ator negro do filme. "Um mês depois de ver o filme eu comecei a sentir enjôos e o resultado está aí. Vou processar o cinema e os produtores. Ainda bem que meu marido acreditou em mim. Meu casamento podia estar em risco. Mas ele sabe que eu sou fiel", disse.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Marketing Pessoal: Buscando um visual competente


É voz corrente que a primeira impressão é a que fica, em todos acontecimentos sociais e no universo corporativo. Uma gravata errada, camisas de manga curta, unhas compridas demais e brincos podem ser fatais para o homem que procura uma oportunidade.  Visual discreto é o caminho a ser seguido.





Vejam respostas a dúvidas sobre o tema, divulgadas no sítio: www.skywalker.com.br.



Que cores de terno não devem faltar no guarda-roupa?
Azul-marinho, cinza e bege, nessa ordem. A forma mais clássica de usá-los é combinando com camisa branca ou azul-claro, gravata com listras diagonais ou de bolinhas, sapatos e meias pretos.

Que terno vestir no verão?
O tecido mais indicado para os dias muito quentes é a lã fria – material térmico, que mantém a temperatura do corpo e amarrota pouco. Cuidado com os ternos de linho: apesar de leves, eles não estão na moda e se amassam com facilidade.

Como combinar o blazer com calça de cor e tecido diferentes?
Tenha ao menos dois blazers. Um azul-marinho de tecido leve, como gabardine, e outro de lã, que pode ser estampada com xadrez, do tipo tweed. Use o marinho com calça jeans, cáqui e marrom. O blazer de inverno fica bem com jeans, calça de veludo e de lã.

O terno pode ser usado sem gravata?
Pode, sim. Desde que o ambiente de trabalho seja informal. Nesse caso, vista um terno de corte atual, com paletó de dois ou três botões e calça sem pregas. A camisa pode ser branca, rosa, azul-claro ou listrada.

Camisa de mangas curtas vai bem com terno?
Nunca! Ela pode freqüentar o escritório apenas na casual friday, acompanhada por calças de sarja ou jeans. Terno ou blazer, somente com camisa de mangas longas.

A dupla camiseta e blazer é uma boa alternativa para a casual friday?
Não. Melhor vestir modelos com colarinho, como as camisas pólo ou as esportivas de mangas curtas ou longas – não faz mal dobrá-las. Se esfriar, use blazer ou jaqueta de corte reto. Combine com calças de sarja ou jeans.

Durante um almoço de negócios, pega mal tirar o paletó?
Sim. A essa altura, a camisa vai estar toda amassada. Agüente firme o almoço inteiro, a não ser que seu convidado ou cliente tire o paletó. Nesse caso, faça o mesmo para não deixá-lo numa situação desconfortável. O mesmo vale para as reuniões de trabalho.

Colarinhos com botões são mais informais?
Sim. Também chamados de americanos, esses colarinhos costumam ser mais estreitos que os do tipo italiano (mais curto e aberto) e inglês (comprido e bicudo), pedindo nós de gravata mais estreitos. Por isso, passam uma impressão descontraída. Não há problema em usá-los com ternos.

Quantas gravatas é preciso ter?
As gravatas são uma forma de se diferenciar. Por isso, tenha ao menos seis modelos. Duas lisas, duas com listras diagonais, uma de bolinhas e uma estampada (evite apenas desenhos temáticos). A largura deve ser de 8 a 10 centímetros. Boas cores de fundo: azul-marinho, marrom e bordô.

Dá certo vestir uma camisa listrada com uma gravata idem?
Sim, mas a camisa deve ter listras finas sobre fundo branco ou azul-claro. Já a gravata precisa ter mais força, com listras largas e colorido mais intenso. Do contrário, não sobressai e o visual fica confuso.

Abotoaduras e prendedores de gravata são coisas do passado?
Tudo depende das abotoaduras. Os modelos pesadões de ouro ou pedrarias estão em baixa. Mas os de prata fosca ou aço escovado são boas opções. O prendedor de gravata vem caindo em desuso. Se você gosta, escolha os mais discretos.

E ainda se usa suspensório?
Sim. Embora não seja muito comum, ele ajuda a disfarçar a barriga. Prefira um modelo clássico, com elástico bege e acabamento de couro marrom-escuro ou preto.

O cinto tem de ser da mesma cor dos sapatos?
Sim. Geralmente, cinto e sapatos devem ser da mesma cor e material. Quem trabalha de terno deve optar por cintos de couro liso com cerca de 3 centímetros de largura. Preto e marrom-escuro são os tons mais indicados. A extremidade do cinto deve ultrapassar poucos centímetros do primeiro passante. Se ficar mais curto, dá a impressão de que está apertado demais.

A meia combina com os sapatos ou com a calça?
Meias e sapatos pretos combinam com tudo. Sapatos e meias marrons podem acompanhar calças azul-marinho, marrom ou jeans. Meias brancas, só com tênis e roupas esportivas.

Sapatos com sola de borracha podem ser usados no escritório?
Para quem trabalha de terno ou blazer, a resposta é não. Eles pedem sapatos clássicos, com sola de couro. Modelos de amarrar ou mocassins são mais indicados. Os calçados de solado esportivo e os abotinados fazem par com jeans ou calças de sarja.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Twitter da futilidade

      O colunista Hugo Cilo, da revista Istoé Dinheiro, traz uma nota interessante e que eu já tinha percebido. O titulo é Twitter da futilidade. Segundo ele, os candidatos à presidência José Serra e Dilma Roussef não utilizam a rede para mostrar suas idéias. Aproveitam para falar bobagem. O candidato do PSDB postou uma frase em que dizia que tirava boas notas na escola, mas não tinha bom comportamento. Qual a intenção de falar isso? aproximar-se do povão, demonstrando simplicidade? hipocrisia? Já a candidata do PT anunciou ter ganho uma camiseta do papagaio Louro José, na casa da apresentadora Ana Maria Braga. Existe algo mais ridículo do que isso?  Haja paciência!

Grama para telhado

         Um dos problemas que mais afligem os condomínios refere-se à proteção e manutenção da cobertura dos prédios. Infiltração, absorção de calor são situações enfrentadas pelos edifícios e até casas com laje. Porém, tais transtornos podem ser resolvidos ou atenuados.
     Uma tecnologia japonesa, sob responsabilidade da empresa Skygarden Envec,  já se encontra à venda no Brasil sob o apelido de "tapete orgânico". Tal artefato serve de base para o plantio de gramados e de pequenas hortas e ajuda a reduzir a temperatura interna dos imóveis em até 13 graus centígrados.
         Lajes inaproveitadas, terraços e coberturas de prédios podem agora ser cultivados sem reformas, alterações estruturais e obras demoradas, com solo leve, de rápida drenagem, alta fertilidade e durabilidade, segundo a empresa.
          Taí uma oportunidade de conviver com o verde na "selva de pedra".



Combustível

          A revista Istoé divulgou um trabalho que está sendo desenvolvido pela EMBRAPA, que pretende reproduzir em laboratório as enzimas presentes no estômago de cabras e bodes. Esses animais conseguem transformar as fibras de plantas em glicose. Teoricamente, tais enzimas poderiam ser usadas para produzir etanol de diversas plantas, capim, por exemplo.
           Interessante é a importância da EMBRAPA para a tecnologia nacional, na produção de alimentos e combustíveis. Se essa empresa recebesse um apoio mais efetivo do Governo Federal, com certeza nosso país estaria entre os líderes mundiais na pesquisa em agropecuária e energia limpa e renovável, mas outras "prioridades" são eleitas pelos governantes, o que é uma pena.


terça-feira, 27 de abril de 2010

Farmácias de manipulação

     A a Rede Globo exibiu uma reportagem sobre as farmácias de manipulação, que além de fazerem essa atividade com medicamentos, também manipulam as vendas através de "parcerias" com médicos.
     Recentemente eu soube de uma situação que ocorreu em Salvador: o médico colocou na receita um código que representa uma substância comum e as farmácias não reconheceram o que foi indicado. Somente um estabelecimento previamente contactado pelo profissional de saúde sabia o que estava escrito na fórmula.
       Outro exemplo é quando o médico indica na receita: "kit osteoporose", já combinado com a farmácia, e os outros estabelecimentos não sabem do que se trata.
        Hoje em dia, se um médico indica uma farmácia, é nessa que não vou. É bom que todos façam assim, a fim de acabar com essa máfia.
            Para quem não viu o vídeo:

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mais um round do embate Polícia X Desembargadora SC

Após a divulgação do vídeo no youtube, a Desembargadora Rejane Andersen resolve dar sua versão sobre o episódio da suposta "carteirada": Leia AQUI
Antes de ler a nota, veja o vídeo:

domingo, 25 de abril de 2010

Dica da Laranja

Recebi por e-mail e como cozinha não é o meu forte, e nem 
o meu fraco, repasso a dica para quem aprecia coisas "light".
 Não sei se funciona, mas quem quiser arriscar, boa sorte:
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 PARA QUEM COZINHA VAI UMA SUPER DICA

 
Se tiver de fazer uma feijoada...
Siga este conselho: coloque uma laranja inteira e não descascada (lavada sim!) na dita feijoada junto com as carnes...
Realmente funciona, até parece milagre, a gordura fica toda dentro da laranja, basta cortá-la para ter a confirmação.

A laranja não modifica em nada o gosto da feijoada que fica super light!

Experimente com um pedaço de linguiça, ferva a água, fure a linguiça com 1 garfo, coloque a laranja na panela e depois a linguiça e...
Comprove em 5 minutos a gordura está toda dentro da laranja!
Depois frite a linguiça e veja como está deliciosa... e a panela sem gordura...

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sábado, 24 de abril de 2010

O que fazer com tantos livros empilhados?





Às vezes temos tantos livros já lidos e que não sabemos o que fazer. A solução está AQUI.

Recusa no desbloqueio de celular gera indenização.

Fiquem atentos e lutem pelos seus direitos. Veja aqui

Nós de gravatas

Vou confessar: eu usava aquelas gravatas com nós prontos, mas depois da minha Personal Stylist virtual, nunca mais.


Querem saber mais? então visitem:
http://homensmodernos.wordpress.com/2006/09/25/o-no-da-gravata/.

Para relaxar.

 TAVA INDO TÃO BEM...
Um ventríloquo estava fazendo um show num bar de uma cidade do interior.
Estava exibindo o seu repertório habitual sobre a burrice das loiras, quando uma loiraça sentada na quarta mesa se  levantou e disse:

- Já ouvi o suficiente das suas piadas denegrindo as loiras, seu idiota.
O que é que o faz pensar que pode estereotipar as mulheres dessa maneira? O que é que tem a ver os atributos físicos  de uma pessoa com o seu valor como ser humano?

São homens como você que impedem que mulheres como eu sejam respeitadas no trabalho e na comunidade, o que nos  impede de alcançar o pleno potencial como pessoa.
Por sua causa e por causa das pessoas da sua laia perpetua-se a discriminação não só contra as loiras, mas  contra as mulheres em geral...tudo em nome do humor!

Confuso, o ventríloquo começou a pedir desculpas, e a loira diz:
- O senhor não se meta! Estou falando com esse rapazinho que está sentado no seu colo! 

Humor negro? Não sei, mas ô cena feia, pelado corre atrás da moto. Pelo menos evitou perder a motocicleta.


* *


Nu, empresário pula de 8 metros de altura para evitar roubo de moto em SP


tv globo
TV Tribuna/Portal G1
SÃO PAULO - Um empresário pulou de uma janela, a uma altura de oito metros, sem roupa, para evitar que sua moto fosse roubada em Santos, no litoral paulista. A cena inusitada aconteceu em um prédio na Avenida Pinheiro Machado. O empresário Silvino José Ummel Júnior, estava no apartamento da namorada, a auxiliar de enfermagem Melissa Ribeiro Marques, quando percebeu uma movimentação estranha na rua, na noite da quarta-feira.
Ladrões tentavam roubar a moto dele, que estava estacionada do lado de fora do prédio. O empresário não teve dúvidas e saltou pela janela. Ele, que estava no segundo andar do prédio, que equivale a oito metros de altura, ainda tentou gritar para evitar o roubo, mas como não obteve sucesso, pulou. O empresário estava sem roupas e disse que estava prestes a entrar no banheiro quando ouvi o barulho dos ladrões.
Ele contou ainda que primeiro saltou até o primeiro andar, e em seguida se jogou no chão. Assim que chegou ao chão, os criminosos fugiram do local, e até o momento, não foram encontrados.
O jovem, que é de Rio Claro, apesar de conseguir evitar que a moto fosse roubada, pagou caro pela ousadia. Quebrou dois tornozelos e os ossos do pulso direito. O empresário agora vai passar por uma cirurgia na mão.

O que são prioridades?

Comparem as duas notícias e vejam se não tem algo errado. Se todos tivessem a consciência da atriz, o mundo estaria bem mais justo.




"US$ 31,3 MILHÕES"
Bruna Cavalcanti (Istoé, Ed. 2110)
É o custo estimado pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno,
para restauração do Coliseu, um dos mais importantes 
monumentos históricos do mundo. Diego della Vale, 
proprietário do time de futebol italiano Fiorentina, vai 
liderar a lista de patrocinadores do projeto. 

***


Beldade solidária"
Bruna Cavalcanti (Istoé, Ed. 2110)
A atriz Demi Moore fez, na semana passada, uma visita especial em solidariedade às vítimas do terremoto do Haiti. Na ocasião, ela brincou com crianças desnutridas em um hospital em Porto Príncipe. Demi tem participado de iniciativas para solucionar as questões de pobreza no mundo. (Istoé, Ed. 2110).