Nunca vi uma instituição tão poderosa, que baseada na condição de “sui-generis”, atua ao bel prazer em quaisquer tema que haja interesse próprio, sem controle e limitação.
Considerando-se acima de tudo e de todos, inclusive da lei, recusa-se a limitar o valor da anuidade, cujo valor, se depender da organização, poderá chegar a valores astronômicos, além de estipular importância escorchante para inscrição no exame de ordem. E como são prestadas as contas do valor recebido? Porque ela não é fiscalizada?
E por falar no exame de ordem, a OAB, mais uma vez, juntamente com a Fundação Getulio Vargas, empresa que elabora as provas, apronta contra os candidatos à condição de advogado. Neste ultimo certame, a reclamação foi geral, pois muitos não tiveram sequer a prova corrigida, deixando clara a intenção tão somente de reprovar.
Tal proceder esclarece a falácia de que os baixos índices de aprovação estão relacionados à baixa qualidade de ensino. Na realidade, a OAB não deseja abrir mão dos R$ 200,00 pagos para participação nas provas, e então orienta os critérios de correção, de forma que se ocorra o maior numero possível de reprovação.
Saliente-se que esse entendimento não é somente meu, pois basta consultar o seguinte link e sentir o sentimento geral, inclusive de profissionais que atuam na área:
http://www.portalexamedeordem.com.br/blog/2012/07/desabafo-para-quem-nao-passou-no-exame-de-ordem/
Alguns poderiam dizer que o Poder Judiciário está aí para socorrer àqueles que se sentem prejudicados, através dos remédios constitucionais. No entanto, cabe esclarecer que muitos não possuem recursos para contratar um advogado a fim de lutar por seus direitos, pois já suaram sangue para conseguir o valor da inscrição. São pessoas com recursos limitados e que estão submetidos à sanha da OAB, sem que ninguém faça algo para minimizar a atitude leviana da Ordem.
Além disso, soluções particulares não resolvem a raiz do problema. É necessário uma atitude mais ampla, como transferir para o Poder Executivo, através do Ministério da Educação ou do Trabalho, a responsabilidade pela condução do exame de suficiência.
Tal atitude poderia fazer que se produzisse um exame mais justo, já que não haveria a participação da OAB, entidade amorfa, que visa apenas a arrecadação.
Será que em nosso País existe alguma autoridade com brio suficiente para enfrentar essa Organização nefasta?
Será que em nosso País existe alguma autoridade com brio suficiente para enfrentar essa Organização nefasta?
Sei que esta mensagem pode ser capaz de alguma transformação e de produzir muitos efeitos, inclusive nenhum, mas, como diz o velho adágio: “a esperança é a última que morre”.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. É o silêncio dos bons”
Martin Luter King