terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Desmembrando os dezembro

 Aos leitores do Blog, deixo a seguinte mensagem
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          Estamos entrando em dezembro, o mês da contemplação. Neste tempo, parecemos ser convidados a retrospectos e a novos sonhos. Olhamos para trás e para frente ao mesmo tempo. Ao olhar para os novembros, setembros, agostos, julhos e junhos, percebemos, sem lamento, lágrimas e também alegrias, dores e prazeres, fracassos e sucessos alcançados. 
         Ao olhar para frente, para o novo janeiro, elaboramos metas, premeditamos passos, traçamos rotas, fazemos planos. Dezembro é assim, um catapultar para trás e um olhar futuro ao mesmo tempo, é uma aterrissagem cujo piloto foi obrigado a reverter para decolar de novo, é adeus misturado a bemvindo, fim mesclado a começo. Dezembro é paradoxal como a vida. Frágil pela sua rápida passagem, forte pela sua eterna presença em nossas vidas.
          Dezembro me lembra de que o relógio do tempo não pára, alerta-me para o fato de que os minutos e segundos não se sentam para descansar, que os ponteiros ou números digitais de marcação de horas não tiram férias jamais, que o sol mantém-se resoluto no seu trajeto. Dezembro me faz ver as barbas mais brancas em realce nos espelhos também mais velhos, juntamente com as rugas menos discretas em negrito, os filhos estão mais velhos. Dezembro me persuade que não posso olvidar que juntamente com o tempo também passarei numa dessas passagens. Dezembro me incentiva a pedir sabedoria a Deus para contar os meus dias. Dezembro me dá forças para continuar apertando com força as mãos d'Aquele que me prometeu a eternidade, relativizadora maior das horas, libertadora infalível dos meses que secam a vida.
        Nesta vida de amargos e doces, de retas e curva, de montanhas e vales, sol e chuva, somente é possível viver bem se a vida estiver eternamente garantida por meio de Jesus, crendo de fato. Ora, o que é a fé, senão a fiel confiança nas palavras de Deus. A Fé é a simples ação de não considerar Deus um mentiroso. Para tesouros passageiros não vale a pena comprar passagem, mas para obtermos um eterno é de graça, basta apenas crer de verdade, confiando em Jesus. Gostaria que todos aceitassem o convite para a Festa, bodas da eternidade, recheada com bolas, bolos e velas. Com as bolas brincamos, do bolo comemos, e com as velas queimamos todos os restos de dezembros.

Por Luis Tarquínio, pastor. Fonte: http://tarquinioblog.blogspot.com/

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